Metodologia de Intervenção

  1. Em formulário próprio (Ficha de Sinalização), os serviços de Saúde, de Educação, de Acção Social e a comunidade em geral podem fazer a sinalização para o Projecto “Crescer para a Vida” (ver contactos).
  2. Após a recepção das sinalizações, a Equipa de Intervenção Directa reúne para analisar a situação e, de acordo com as problemáticas dominantes da família / criança e proximidade com esta, serão seleccionados os profissionais que estabelecerão os primeiros contactos.
  3. Designados os técnicos, a Família é contactada e é marcada entrevista para conhecimento mútuo e explicação do âmbito do Projecto. Se a família estiver interessada, será estabelecido o local, de preferência no seu contexto natural e/ou da criança, para, em conjunto, ser efectuada a Avaliação Inicial da criança / família.
  4. Se a família / criança preencher os critérios de elegibilidade* e pretender ser apoiada pelo Projecto de Intervenção Precoce “Crescer para a Vida”, entrará para o mesmo. Se a família/ criança não preencher os critérios de elegibilidade ou não pretender o apoio, será encaminhada para outros serviços/ projectos consoante as suas necessidades.
  5. Para cada família / criança que ingresse no Projecto, será definido um responsável de caso, que será seleccionado de acordo com o grau de proximidade de cada profissional com a família / criança e de acordo com as necessidades predominantes destas.
    A este cabe efectuar a articulação entre a família / criança e os restantes profissionais que intervêm com estas.
  6. A intervenção será planificada com a Família, sendo elaborado o PIIP (Plano Individual de Intervenção Precoce).
  7. Os locais de intervenção são, preferencialmente, os contextos naturais onde a criança se insere, seja em domicílio, creche, ama ou Jardim de Infância.

* Critérios de Elegibilidade

  • Crianças que tenham idades compreendidas entre os 0 e os 3 anos;
  • Crianças com idade entre os 3 e os 6 anos que não estão a frequentar o Jardim de Infância.

Em qualquer dos pontos referenciados são casos prioritários:

  • Crianças com deficiência;
  • Crianças com atraso global de desenvolvimento;
  • Crianças com atraso numa determinada área do seu desenvolvimento;
  • Crianças que se encontrem em ambientes pouco estimulantes e sejam sujeitas a uma alimentação deficitária, falta de higiene e poucas interacções sociais.
  • Crianças cuja problemática justifique continuidade no Projecto, pelo facto de não terem respostas adequadas fora deste.